terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POUPA AQUI, GASTA ALI - A TRANSFERÊNCIA DE PODER


Toda esta história das redes e aparelhos inteligentes é uma tolice desmedida do ponto de vista do cidadão e do ponto de vista estratégico nacional, é um assalto à algibeira, à saúde, à segurança e até aos mecanismos de sobrevivência humana.
Os objectos inteligentes não podem substituir humanos estupidificados, o ser humano não é uma praga. 

A venda de informação dos indivíduos não pode servir para substituir a total destruição do aparelho produtivo na América do Norte e Europa. Ora, isso é exactamente o que se está a tentar fazer. As consequências são óbvias, eu pessoalmente não fascina viver num campo de concentração do tamanho de um país, de um continente.


No blogue "A ciência não é neutra" lesse o seguinte:

  1. lhes proporcionar ganhos económicos
  2. não causar descon­forto excessivo
  3. garantir a privacidade e permitir dizer “não”
  4. exigir uma intervenção mínima, intuitiva e livre (do tipo “carregar num botão”)
Factos são factos, concordo.


Tecnologias inteligentes como estas, não obrigado!!!
  • Já sabemos que o investimento para criar as redes inteligentes é absurdamente alto. Quem estaria disposto a pagar o seu próprio aprisionamento?
  • O consumidor naturalmente irá pagar por isso, como acabou por acontecer com o gás canalizado, já ouvi tantas histórias. Reparo como cada vez mais os electrodomésticos estão formatados para gastar mais, apesar de nós vermos a nossa quota diminuída.
  • Por exemplo, toda a vida usei um esquentador que funcionava com água em pressão muito baixa, abria a torneira e o esquentador arrancava logo, não era inteligente, nem precisa de ser, a poupança era máxima. Ao fim de décadas, lá tive de o reformar, com muita pena minha. 
  • Agora já não há modelos assim, a inteligência é tanta que só funcionam com um gastar de água descomunal, só funcionam praticamente com tudo aberto. Os vizinhos queixam-se do mesmo. Não se trata de um problema do serviço municipal da Água, os esquentadores vêm regulados assim e não há escolha.
  • Se o consumidor tem escolha? Tem cada vez menos. O consumidor não tem razões válidas para se considerar poluidor, ele está sempre limitado pelas características dos aparelhos que tem ao seu dispor. 
  • O mesmo se passa com o fogão, os desgraçados que andaram a trocar os fogões para o gás canalizado é bom que estejam contentes com eles, o meu fogão é de bilha mas agora não deixa que se limpe o interior dos bicos, ainda o fogão está novo e começa logo a acumular sujidade em partes inacessíveis do bico, com respectiva queda na pressão de saída do gás. Enfim, é assim em tudo. 
Mentiras sobre a mentiras, "verde" só se for de raiva.

  • Imaginem agora, por momentos, todos os electrodomésticos e contadores inteligentes a gerarem e a transmitirem informação, numa rede inteligente global.
  • Quantos milhares de petabytes de informação diária?
  • Já pensaram na energia que os servidores têm de gastar para monitorizar tanta informação?
  • E, tanto gasto de energia, com que objectivo?
  • Acho que a raiva da imagem seguinte serve para descrever o sentimento de assalto.
É UM ULTRAJE
Os contadores inteligentes não economizam energia,
as pessoas inteligentes sim.


Ouça este vídeo sobre o Plano Nacional de Barragens devido às eólicas.


Reporter TVI - Facturas de Betão


Eles que vão trabalhar e fazer alguma coisa realmente útil pela sociedade


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